Derby Paulista ou O Derby é o nome pelo qual é conhecido o duelo paulista entre os clubes de futebolSport Club Corinthians Paulista e Sociedade Esportiva Palmeiras. É o clássico mais tradicional e de maior rivalidade entre dois clubes de futebol na cidade de São Paulo, já que reúne as agremiações ainda na ativa mais antigas paulistanas.[1] Foi o jornalista Thomaz Mazzoni quem batizou a rivalidade como O Derby, em referência à mais importante corrida de cavalo do mundo, o Derby de Epsom.
É uma das maiores rivalidades no futebol mundial: a CNN considera-o o nono maior clássico do mundo, o segundo maior clássico das Américas e o único do Brasil a figurar entre as principais rivalidades mundiais,[2]. Já o site especializadoFootball Derbies colocou O Derby como até a 4ª maior rivalidade do mundo (e primeira brasileira), hoje figurando como 8ª em seu ranking mundial [3], enquanto a nacional revista Trivela classificou-o como segundo maior do Brasil.[4]
Corinthians e Palmeiras já decidiram campeonatos estaduais (Campeonato Paulista), regionais (Torneio Rio-São Paulo), nacionais (Campeonato Brasileiro) e vaga para a final de competição continental (Taça Libertadores da América), figurando como a rivalidade brasileira que mais decidiu vagas e campeonatos de grande porte nacionais e internacionais: nenhum outro derby decidiu tanto como Corinthians x Palmeiras, no Brasil.
A rivalidade entre torcedores dos dois clubes também é a maior entre as grandes torcidas do estado de São Paulo. Pesquisa do Datafolha apontou que 59% dos corintianos consideram o Palmeiras como maior rival. Para 77% dos torcedores palmeirenses, o maior rival é o Corinthians.[5].
Os maiores clássicos
No primeiro confronto entre Palestra Itália e Corinthians, em 6 de maio de 1917, houve vitória palestrina por 3 a 0, com três gols do atacante Caetano. Duas vezes campeão pela Liga Paulista de Futebol, em 1914 e em 1916, o Corinthians estava invicto havia três anos em 25 jogos. Naquela tarde, no Estádio Palestra Itália, caiu diante do então novato Palestra, que seria a partir daquele dia seu maior rival na história.
A primeira vitória alvinegra sobre o Palestra foi por 3 a 0, no dia 3 de maio de 1919, com gols de Américo, Garcia e Roverso, em partida disputada no Estádio da Floresta.
Em 1933, no dia 5 de novembro, o Palestra Itália aplicou a maior goleada da história do clássico, em partida disputada no Estádio Palestra Itália, que foi válida simultaneamente pelo Campeonato Paulista e pelo Torneio Rio-São Paulo daquele ano. Com quatro gols deRomeu Pellicciari, um de Gabardo e três de Imparato, o alviverde aplicou sonoros 8 a 0 no alvinegro, na maior derrota sofrida pelo Corinthians em toda a sua história.
No Campeonato Paulista de 1936, Corinthians e Palestra Itália fizeram sua primeira decisão de título em três partidas eletrizantes, já que o alvinegro havia ganho o primeiro turno de maneira invicta e o alviverde havia conquistado o segundo turno. Os três jogos foram realizados entre abril e maio de 1937. Na primeira partida, no Estádio Palestra Itália, o Palestra Itália venceu por 1 a 0, com o alvinegro abandonando o campo aos 31 minutos do segundo tempo, reclamando de falta no goleiro no lance do gol. Na segunda partida, no Parque São Jorge, as equipes empataram por 0 a 0. No terceiro jogo, no Estádio Palestra Itália, o Palestra venceu a finalíssima por 2 a 1 e conquistou o título.
O Torneio Rio-São Paulo de 1951 marcou a segunda final de campeonato disputada entre as duas agremiações. O time do Palmeiras que viria a conquistar as cinco coroas fez do torneio Rio-SP daquele ano uma delas. O primeiro jogo final aconteceu no dia 08/04/1951 e acabou 3x2 para os esmeraldinos. No segundo e decisivo embate, ocorrido no dia 11/04/1951, o Palmeiras venceu no Pacaembu jogando para um público pagante de 54.465 espectadores e com 2 gols de Jair Rosa Pinto e um de Aquiles. O resultado final foi de 3x1, ja que Luizinho descontou para o Corinthinas.
No dia 6 de fevereiro de 1955, foi realizado no Estádio do Pacaembu um importante jogo da história do derby, já que a partida valia o título do Campeonato Paulista de Futebol de 1954 e fazia parte das comemorações do quarto centenário da cidade de São Paulo, que foi fundada em 1554. O empate bastava para o Corinthians conquistar o título. Para o Palmeiras, era preciso derrotar o rival e torcer por um novo revés alvinegro na última rodada, contra o São Paulo. O alvinegro fez o que precisava, saindo na frente, com um gol de Luizinhologo no primeiro tempo, aos dez minutos. Depois de o Palmeiras, vestido com camisas azuis, igualar o placar com um gol de Nei, aos sete minutos do segundo tempo, o alvinegro segurou o empate por 1 a 1 e comemorou a importante conquista. Depois deste título, o Corinthians somente viria a sagrar-se campeão paulista novamente 22 anos depois, em 1977.
No primeiro turno do Campeonato Paulista de 1971, no dia 25 de abril, Corinthians e Palmeiras fizeram um dos maiores jogos da história do clássico. O alvinegro, com muitas cobranças por causa do tabu, vinha mal no campeonato e iria enfrentar o Palmeiras de Leão, Luís Pereira, Dudu e Ademir da Guia no Estádio do Morumbi. O alviverde fez 2 a 0 com gols de César Maluco no primeiro tempo. Na segunda metade do jogo, o Corinthians voltou disposto a acabar com a festa alviverde e conseguiu o empate, com gols de Mirandinha, aos 5 minutos, e Adãozinho, aos 24. O Palmeiras desempatou um minuto depois, com um gol do meia Leivinha, mas o corintiano Tião voltou a empatar aos 27 minutos. Aos 43 minutos, Mirandinha desempatou para o alvinegro, fechando o placar em históricos 4 a 3 e comemorando uma das maiores vitórias sobre seu maior rival.
O troco da decisão paulista de 1954 seria bastante doloroso para a torcida corintiana, já que no dia 22 de dezembro de 1974, o Palmeiras derrotou o alvinegro por 1 a 0 na final do Campeonato Paulista daquele ano. O Corinthians já se encontrava havia vinte anos sem conquistar o título estadual e, mesmo contando na final com craques como Rivelino, Vaguinho e Zé Maria, e também com a maioria esmagadora dos 120.522 torcedores que superlotavam o Morumbi, a equipe alvinegra foi derrotada pela esquadra alviverde comandada por Dudu e Ademir da Guia, tendo como técnico Osvaldo Brandão. A vitória palmeirense foi decretada pelo gol do centroavante Ronaldo, aos 24 minutos do segundo tempo. No final do jogo, a minoria de pouco mais de dez mil torcedores palmeirenses no estádio iniciou o grito "Zum, zum, zum, é 21", em referência a mais um ano que seria somado aos 20 do Corinthians sem títulos.
Em 1982, auge do tabu palmeirense de títulos e auge da Democracia Corintiana, o Corinthians aplicou sua maior goleada sobre o Palmeiras. Em partida válida pelo Campeonato Paulista, o alvinegro venceu por 5 a 1, com três gols e show do então novatoCasagrande, um de pênalti do meia Sócrates e outro do meia Biro-Biro.
Em 1986, apesar de ainda permanecer sem títulos, o palmeirense teve duas alegrias em jogos contra o Corinthians, ambos pelo Campeonato Paulista daquele ano. A primeira delas aconteceu no segundo turno do campeonato, com a devolução da goleada de 1982 pelo mesmo placar. A segunda aconteceu nas semifinais do Paulistão. Depois de um primeiro jogo recheado de erros de arbitragens, o Corinthians venceu o alviverde por 1 a 0, com gol de Cristóvão. O Palmeiras deu o troco no segundo jogo, com uma vitória por 3 a 0, com grande exibição do centroavante Mirandinha, que marcou, no tempo normal, o gol alviverde aos 42 minutos do segundo tempo, e, na prorrogação, o segundo gol do Palmeiras. A vitória por 3 a 0 foi encerrada com um gol olímpico do meia Éder.
Em 12 de junho de 1993, mais uma decisão que envolvia um extenso tabu, de 16 anos, só que do Palmeiras. Comandada pelo técnicoVanderlei Luxemburgo, o alviverde encerrou o jejum de títulos, vencendo a finalíssima do Campeonato Paulista contra o Corinthians por 4 a 0 (3 a 0 no tempo normal e 1 a 0 na prorrogação), com gols marcados por Zinho, Evair(2) e Edílson. De acordo com o regulamento da competição, o Palmeiras, que havia feito melhor campanha no campeonato, precisava vencer o segundo jogo da final para levar a decisão para a prorrogação, uma vez que o Corinthians ganhou o primeiro jogo por 1 a 0, com gol marcado por Viola, que imitou um porco, provocando a torcida e o elenco alviverde. O Palmeiras abriu o placar do segundo jogo no primeiro tempo, quando após um passe do centroavante Evair, o meia Zinho acertou um chute de perna direita. No segundo tempo, Mazinho fez jogada pela esquerda e cruzou para Evair ampliar. Logo em seguida, Daniel Frasson cruzou da esquerda para Evair, que chutou na trave, mas, na sobra, Edílson marcou. Com esse placar, o alviverde jogava pelo empate na prorrogação, mas Evair marcou de penalti o gol do título e da quebra do tabu.
Ainda em 1993, pelo Torneio Rio-SP, o Palmeiras venceu mais uma final contra o Corithians. No primeiro jogo, o endiabrado Edmundomarcou dois gols e garantiu a vitoria da primeira partida disputada no dia no Pacaembu por 2 a 0. Os gols na verdade, acabaram decidindo o titulo, já que no jogo final, um empate em 0x0 levou o caneco para o Palestra Italia.
No final de 1994, Palmeiras e Corinthians fizeram mais uma decisão, desta vez a mais importante do derby em nível nacional. As equipes paulistanas chegaram à final do Campeonato Brasileiro daquele ano em dois jogos que foram disputados no Estádio do Pacaembu. Na primeira partida, disputada no dia 15 de dezembro, o alviverde derrotou o alvinegro por 3 a 1, com grande exibição do meia Rivaldo, que marcou dois dos três gols palmeirenses. Com a abertura de grande vantagem sobre o arquirrival, o Palmeiras entrou traquilo na segunda partida e conquistou seu oitavo título do Campeonato Brasileiro no dia 18 de dezembro com um empate por 1 a 1 contra o Corinthians.
Em 1995, finalmente, o Corinthians voltava a dar o troco no Palmeiras em uma decisão, depois de fracassos nos dois anos anteriores. As equipes chegaram às finais do Campeonato Paulista daquele ano, sendo que as duas partidas decisivas foram disputadas emRibeirão Preto, no Estádio Santa Cruz. O primeiro jogo terminou com um empate por 1 a 1, com o Palmeiras chegando à igualdade aos 48 minutos do segundo tempo com um gol do atacante Nílson. Na segunda partida, o mesmo Nílson abriu o placar para o alviverde, mas o meia Marcelinho Carioca empatou em bela cobrança de falta. Na prorrogação, o meia Elivelton definiu o placar de 2 a 1 e selou o título do paulista do Corinthians, que, pela primeira vez em sua história, saia de campo com uma vitória em uma decisão de título oficial contra o Palmeiras.
Nas quartas-de-final da Copa Libertadores de 1999, o Palmeiras eliminou o arquirrival. Ambas as partidas foram realizadas no Estádio do Morumbi e terminaram com placar de 2 a 0: na primeira, no dia 5 de maio, a vitória foi do Palmeiras, depois de um verdadeiro bombardeio do Corinthians ao gol alviverde, mas com grande atuação do goleiro Marcos, que passou a ser chamado pela torcida de "São Marcos"; na segunda partida, no dia 12 de maio, a vitória foi do Corinthians. Com isso, a decisão foi para os pênaltis, com vitória da equipe de verde e branco por 4 a 2, com nova grande atuação de Marcos, que viu o atacante corintiano Dinei chutar na trave e que defendeu um dos pênaltis da disputa, cobrado pelo meia Vampeta.
Um mês depois do confronto na Libertadores, Palmeiras e Corinthians voltaram a uma decisão, agora, na final do Campeonato Paulista de 1999. No primeiro jogo, disputado no dia 13 de junho, o alviverde poupou os titulares, pois teria, três dias depois, a decisão contra oDeportivo Cali, da Colômbia, pela final da Copa Libertadores. O alvinegro aproveitou a situação e venceu a partida por 3 a 0. No segundo jogo, disputado no dia 20 de junho, dias depois de o Palmeiras conquistar a Libertadores, a rivalidade, que historicamente é imensa, estava à flor da pele. Marcelinho Carioca abriu o placar, mas Evair, com dois gols, virou o jogo, empatado por Edílson, aos 28 minutos do segundo tempo. Com o título praticamente garantido, Edílson provocou o time do Palmeiras fazendo "embaixadas" e malabarismos com a bola. O lateral Júnior e o atacante Paulo Nunes não gostaram da provocação e partiram para cima do corintiano, desencadeando uma briga generalizada em campo. O juiz Paulo César de Oliveira encerrou a partida antes do tempo normal e o Corinthians se sagrou novamente campeão paulista.
No ano seguinte, os dois grandes rivais voltariam a se encontrar na Libertadores, só que na fase semifinal. O duelo, vencido novamente nos pênaltis pelo Palmeiras, também trazia como ingredientes o fato de o alviverde defender o título continental de 1999 e o Corinthians conquistar, no início de 2000, o primeiro Campeonato Mundial de Clubes da Fifa. Os novos confrontos, realizados no Estádio do Morumbi, foram também vistos como uma forma de revanche corintiana sobre seu arquirrival, em relação ao mata-mata do ano anterior. Na primeira partida das semifinais da Libertadores de 2000, o Corinthians venceu o Palmeiras por 4 a 3. Depois de abrir o placar com um gol do meio-campista Ricardinho e permitir que a equipe alviverde empatasse o jogo em 3 a 3, o alvinegro decidiu o jogo nos minutos finais, com um gol do volante Vampeta. A partida decisiva, disputada no dia 6 de junho, teve doses elevadas de emoção, já que contou com duas viradas de placar. O Palmeiras abriu a contagem com um gol do atacante Euller. O Corinthians chegou à primeira virada com dois gols de Luizão. O Palmeiras virou novamente o jogo e definiu o placar em 3 a 2, com gols de Alex e Galeano. Com a igualdade no saldo de gols, a classificação para a próxima fase entre as duas equipes foi, pelo segundo ano consecutivo, definida nas cobranças de pênalti. O Palmeiras eliminou o Corinthians, pois converteu as cinco cobranças, enquanto o adversário desperdiçou o último tiro livre indireto, depois que o goleiro Marcos defendeu a cobrança do ídolo corintiano Marcelinho Carioca, num dos momentos mais marcantes da história da competição e do próprio derby paulista[6][7].
Em 2011, Palmeiras e Corinthians fizeram um jogo bastante tenso pelas semifinais do Campeonato Paulista. Com arbitragem polêmica do juiz Paulo César de Oliveira, o alviverde jogou a maior parte da partida com um jogador a menos, já que o zagueiro Danilo foi expulso por carrinho violento sobre o centroavante corintiano Liédson. Apesar da adversidade e também da expulsão do técnico Luis Felipe Scolari, o Palmeiras dominou a partida e fez o primeiro gol, aos 7 minutos do segundo tempo, com o zagueiro Leandro Amaro. O Corinthians, por sua vez, empatou o jogo aos 19 minutos, com gol do atacante William. A disputa era em jogo único e, como terminou empatada, a decisão foi para os pênaltis. Nas cobranças, o goleiro corintiano Júlio César defendeu a sexta cobrança, do jogador palmeirense João Vítor, e o peruano Ramirez acertou a cobrança alvinegra, classificando a equipe às finais do campeonato e quebrando um tabu do Corinthians, que nunca havia eliminado o arquirival por meio de cobranças de pênalti.[8]
Partida entre Palestra Itália e Corinthians Partida entre Palmeiras e Corinthians realizada
O Corinthians foi campeão em oito competições que contaram com o Palestra-Palmeiras como vice-campeão: nos Campeonatos Paulistas de 1922, 1923, 1937, 1939, 1951, 1954, 1995 e 1999. Conquistou títulos em partidas decisivas contra o arquirrival nos Paulistas de 1954, 1995 (final) e 1999 (final) e também no Torneio Rio-São Paulo de 1954, quando o Fluminense foi vice-campeão.
O Palmeiras foi campeão em nove competições que contaram com o Corinthians como vice-campeão: no Campeonato Brasileiro de 1994, nos Torneios Rio-São Paulo de 1951 e 1993, e nos Campeonatos Paulistas de 1936, 1942, 1947, 1966, 1974[9] e 1993. Nos Estaduais de 1942, 1947 e de 1966, apesar de o Corinthians ter sido vice-campeão, as partidas decisivas foram realizadas contra outras equipes: São Paulo, Santos e Comercial de Ribeirão Preto, respectivamente.
Nas duas vezes em que se enfrentaram pela Taça Libertadores da América, o Palmeiras eliminou o Corinthians nos pênaltis: em 1999, nas quartas-de-final, e em 2000, nas semifinais. Na primeira disputa, em 1999, o Palmeiras venceu o primeiro jogo por 2 a 0 e o Corinthians venceu o segundo pelo mesmo placar, levando a decisão para os pênaltis, que resultaram em vitória alviverde por 4 a 2 (que futuramente seria campeão da competição). Na Libertadores de 2000, o Corinthians venceu o primeiro jogo por 4 a 3 e o Palmeiras venceu o segundo por 3 a 2, levando a decisão para os pênaltis. Ao final, a equipe alviverde bateu o Corinthians por 5 a 4.
Nas duas disputas diretas entre os dois times no Século XXI, o Corinthians eliminou o Palmeiras, ambas as vezes pelas semifinais doCampeonato Paulista de Futebol. Em 2003, o Corinthians levou a melhor sobre o Palmeiras, empatando a primeira partida por 2 a 2 e vencendo a segunda por 4 a 2. Em 2011, em partida única, o Derby terminou empatado por 1 a 1 e a equipe alvinegra venceu a disputa por pênaltis, por 6 a 5.
Das 336 partidas entre ambos, o placar de 1 a 0 é o mais comum, tendo se repetido 57 vezes. Em seguida, aparece o placar de 2 a 1, que ocorreu em 56 oportunidades. Ocorreram apenas 31 empates por 0 a 0.
Há quase 40 anos que O Derby não é disputado no estádio do Palmeiras, o Estádio Palestra Itália: em 1976 o Palestra Itália viu seu último clássico entre Palmeiras e Corinthians, pois desde então ambos os times não aceitam a recepção ou visita no mesmo, configurando-se como o primeiro clássico do país a atingir este grau de rivalidade. A maior parte das disputas nestes 35 anos foram realizadas no neutro estádio municipal do Pacaembu.
Estatísticas
O primeiro encontro entre o Palestra Itália e o Corinthians ocorreu em 6 de maio de 1917, com vitória palestrina por 3 a 0.