O Palmeiras é um dos dois únicos times brasileiros a ceder jogadores à Seleção Brasileira em todas as cinco Copas do Mundo vencidas pelo Brasil. O outro clube é o São Paulo.
Na Copa do Mundo de 1974, quando a Seleção Brasileira ficou em quarto lugar, o Palmeiras cedeu nada menos do que seis jogadores para uma delegação que tinha 22 atletas. Representaram o alviverde na Copa o goleiro Leão, os zagueiros Luís Pereira e Alfredo Mostarda, o meia Ademir da Guia e os atacantes Leivinha e César Lemos. Leão e Luís Pereira eram titulares absolutos da equipe comandada por Zagallo, Leivinha participou de boa parte dos jogos e os demais foram pouco aproveitados pelo técnico, que utilizou Ademir da Guia apenas na partida que decidiu o terceiro lugar, contra a Polônia.
O Palmeiras é um dos times brasileiros com maior participação em Libertadores. O clube disputou 14 edições da competição e chegou a quatro finais. Em 2010, depois de manter a liderança em participações desde a década de 60, foi ultrapassado pelo São Paulo, que chegou à 15ª edição disputada. Continua sendo, porém, a equipe do Brasil que possui mais gols marcados na competição.
O Palmeiras é o único time brasileiro a liderar o ranking mensal o IFFHS, pelos meses de março, abril, maio e julho de 1999. Além do alviverde, só dois times da América conseguiram esse feito: Boca Juniors e River Plate.
O Palmeiras conquistou três vezes o estadual e o nacional em um mesmo ano e é o único time a ter dois bicampeonatos nacionais.
O alviverde foi o primeiro clube a ter sido campeão brasileiro de forma invicta em 1960.
No Brasil, o alviverde foi a equipe pioneira na criação da função de treinador de goleiros. Valdir Joaquim de Moraes, que brilhou na posição de goleiro durante a época da Academia, iniciou o trabalho de aprimorar a qualidade técnica dos profissionais e de revelar novos talentos. Não por acaso, o Palmeiras é considerado um dos maiores clubes reveladores de goleiros no País. Leão, Zetti, Velloso, Marcos e Sérgio são alguns nomes de destaque na história da equipe na posição.
O Palmeiras é o time que foi mais vezes campeão no Estádio do Pacaembu.[45] Além de realizar a partida de inauguração do estádio, contra o Coritiba, em 1940, foi também a primeira equipe a levantar uma taça de campeão no local.
O Palmeiras foi o único time a ganhar um Campeonato Paulista vencendo todos os jogos disputados, em 1932, com 11 vitórias em 11 jogos, 49 gols marcados e 8 sofridos.
A última conquista invicta do Palmeiras foi obtida em 1972, no Campeonato Paulista daquele ano.
O Palmeiras detém o recorde mundial de invencibilidade jogando em seu estádio. Foram 68 partidas sem perder entre os anos de 1986 a 1990.
Mesmo jogando apenas 34 jogos, 1919 ficou marcado na história alviverde, já que foi o ano em que o time marcou mais gols (197).
Entre 1958 e 1969, o Palmeiras impediu que o Santos de Pelé conquistasse 11 títulos paulistas consecutivos. O Verdão ganhou os campeonatos de 1959, 1963 e 1966. o Santos ganhou em 1958, 1960, 1961, 1962, 1964, 1965, 1967, 1968 e 1969.
Ademir da Guia é o jogador que mais atuou com a camisa do Palmeiras. Foram 901 partidas disputadas, com 153 gols marcados, 509 vitórias e 158 derrotas.
O centroavante Heitor foi o jogador que mais gols marcou com a camisa do clube. Foram 284 em 330 jogos disputados. Também foi o primeiro palestrino a ser convocado para a Seleção Brasileira e o primeiro que marcou um gol com a camisa verde-amarela. O artilheiro foi ainda árbitro de futebol, e não foram poucos jogos que o Palmeiras teve como juiz seu antigo grande craque.
Leão foi o goleiro que mais partidas disputou pelo Palmeiras. Com 617 jogos e 460 gols sofridos, perde somente para Ademir da Guia em participações com a camisa alviverde.
Imparato foi o jogador do Palmeiras que mais ganhou campeonatos paulistas: 6 vezes, 1920, 1926, 1932, 1933, 1934 e 1936.
Oswaldo Brandão foi o técnico que mais vezes dirigiu o Palmeiras. Foram 580 jogos, com 335 vitórias, 151 empates e 94 derrotas.
Vanderlei Luxemburgo é o técnico com o maior aproveitamento de pontos conquistados da história do Palmeiras. Nas quatro passagens pelo clube paulistano, obteve 221 vitórias, 81 empates e 65 derrotas em 367 jogos, o que gera um aproveitamento de 67,5%. É o segundo técnico que mais dirigiu a equipe, atrás apenas de Brandão, que tem 66% de aproveitamento..[46][47]
O argentino Di Stéfano, considerado um dos maiores jogadores da história do futebol, já vestiu a camisa do Palmeiras. Foi em 1948, quando ele jogava no River Plate e a equipe portenha, ao lado do Boca Juniors, realizou uma série de amistosos, contra Palmeiras, Corinthians e São Paulo. Os dirigentes dos clubes envolvidos decidiram fechar a passagem dos argentinos pelo Brasil com o jogo entre combinados, mas um fato inusitado é que não havia um uniforme específico para a disputa. Para solucionar o problema, os brasileiros do Trio de Ferro escolheram um uniforme todo branco para a disputa. Os argentinos de Boca e River, de Di Stéfano, que não estavam prevenidos para a ocasião, jogaram com a camisa do Palmeiras.[48]
Mazzola, ex-atacante palmeirense, é o único jogador a jogar a Copa do Mundo por duas seleções diferentes. Fez parte do primeiro grupo brasileiro campeão do mundo, em 1958, na Suécia, e em 1962, por causa de sua ascendência italiana, disputou a Copa do Chile pela Itália.
O Palmeiras tem um de seus ex-jogadores como personagem no Guiness Book, o livro dos recordes mundiais. Trata-se do ex- ponta-esquerda Ary Mantovani, que em 5 de outubro de 1946 marcou dois gols olímpicos na goleada palmeirense por 6 a 2 sobre a Portuguesa Santista, no Estádio Palestra Itália. Até hoje, a Fifa não tem registro de que tal feito tenha sido superado ou mesmo igualado por algum jogador em partidas oficiais entre times profissionais.
Na época da parceria com a Parmalat, o Palmeiras foi o 1º clube a colocar atrás do local onde os jogadores e comissão dão entrevistas à imprensa, um banner com os logos dos patrocinadores e fornecedores de material esportivo. Todas equipes brasileiras copiaram o alviverde depois.
A maior goleada do Palmeiras em jogos internacionais foi de 9 a 0. O jogo aconteceu em 24 de janeiro de 1970, numa partida amistosa contra o Guabirá, da Bolívia.
O árbitro que apitou o primeiro jogo do Palestra (2x0 contra o Savóia em 1915), Sylvio Lagrecca, já atuou com a camisa palestrina. Foi em uma única vez, em 1915, mas o Palestra perdeu. Lagrecca atuou de centromédio. O que poucos sabem é que Lagrecca era sócio de primeira hora do clube e após apitar o primeiro jogo se tornou técnico.
Palmeiras, O Campeão do Século
"Federação Paulista de Futebol" - No fim do ano de 1999, a Federação Paulista de Futebol deu o primeiro passo para o reconhecimento nacional da superioridade do Palmeiras no Ranking do Futebol Brasileiro, ao lhe atribuir o título de Campeão do Século
"O Estado de S. Paulo" - o website do jornal Estadão apresenta um ranking exclusivo com vários registros históricos e o resultado final distingue o Palmeiras como o Campeão do Século[49]
"Revista Placar" - a revista dedicou-se muito tempo ao ranking do futebol brasileiro e o atualizava no fim de cada ano. Em 1999, publicou-o pela última vez apontando o Palmeiras em primeiro lugar[50]
Federação Internacional de História e Estatísticas do Futebol (IFFHS) é uma entidade credenciada pela FIFA. Seu objetivo é apurar, através de resultados dos jogos, o desempenho de cada clube no cenário internacional. Seus critérios não são divulgados claramente para que se possa analisá-los. Porém, com registros apurados desde 1991, seu resultado é respeitado por órgãos de imprensa do mundo todo. O resultado deste ranking internacional, no fim do ano de 2000, apontava como primeira colocada no Mundo, a equipe do Boca Juniors da Argentina, seguida pelo Palmeiras. Dentre os dez primeiros colocados, a América do Sul é representada por quatro equipes, sendo duas argentinas e duas brasileiras. As demais são equipes da Turquia (1), Alemanha (1), Espanha (2) e Inglaterra (2). O Palmeiras foi o único time brasileiro a liderar esse ranking[51]
1965 - O Palmeiras é Brasil
No dia 7 de setembro de 1965, o Brasil parou e concentrou todas suas atenções para Belo Horizonte. Estava sendo inaugurado o Estádio Magalhães Pinto, o "Mineirão". Obra corajosa, vanguardista, imponente, um dos melhores estádios de futebol do mundo, com capacidade para mais de 100 mil espectadores. Para coroar os festejos da inauguração, organizaram-se amistosos, sendo que um deles foi entre a Seleção Brasileira e a do Uruguai. Pela primeira vez na história do futebol brasileiro, uma equipe de futebol, a Sociedade Esportiva Palmeiras, foi convidada para compor toda a "delegação", do técnico ao massagista, do goleiro ao ponta-esquerda, incluindo os reservas.
A CBD somente voltou a conceder esta honra a uma equipe em duas oportunidades novamente: em vista do sucesso do Palmeiras nesta tarde, dois meses depois, em novembro do mesmo ano, a CBD tentou o mesmo recurso e convidou o Corinthians para representá-la, desta vez não contra uma seleção, mas um time, o Arsenal. Porém, o Corinthians (Seleção Brasileira) acabou perdendo a partida por 2 x 0. Em 68, o Atlético-MG teve a última oportunidade e venceu a Iugoslávia, no Mineirão, por 3 x 2. Nunca mais houve convite oficial.
Brasil (Palmeiras) 3 - 0 Uruguai
O Uruguai acabava de obter a classificação para o Mundial de 66 de forma invicta e apresentava craques como Manicera (que depois desfilou sua técnica no Flamengo), Cincunegui (que faria história no Atlético-MG), além de Varela, Douksas, Esparrago. O Palmeiras vinha de sucessivas vitórias e acumulando uma invencibilidade de onze partidas. Os brasileiros venceram o jogo por 3 a 0.